domingo, 7 de setembro de 2008

Este fim-de-semana Angola foi a votos.


Havia muito receio, não só por parte dos expatriados mas também dos locais, a memória de 1992 estava bem presente. Perante este cenário, optámos por sair de casa e passar o fim-de-semana com o resto da “família” FRANKI. Ainda não saímos à rua, mas parece estar tudo muito calmo.

É muito fácil dizer que foi o caos, que houve ilegalidades ou que a transparência não foi exemplar. Importa, no entanto, recordar que são as primeiras eleições em 16 anos, que são mais de 8 milhões de eleitores (quase a população portuguesa) muitos dos quais nem B.I. tinham antes de se recensearem.

Nós, que somos portugueses, não ousamos dizer nada… temos a Madeira que não é melhor exemplo de um saudável convívio com a democracia.

Pelo que nos é dado a conhecer, consideramos que Angola está de parabéns. Quem conhece este país e está habituado à sua (des)organização, ficou agradavelmente surpreendido com a tranquilidade e respeito com que os angolanos viveram este momento.

O vencedor estava determinado à partida, mas houve espaço e aparente liberdade para que todos manifestassem a sua opinião, vestissem as suas camisolas e, claro (estamos em Angola), fizessem a festa.

Acreditamos que, após a divulgação oficial dos resultados, a serenidade prevaleça e que este seja apenas o primeiro de muitos confrontos eleitorais.

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