quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Paralímpicos


Pelo menos estes não nos fazem passar a vergonha de ontem.

Duas medalhas já cá cantam.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Frase do Dia

Ó Sor Engenheiro, eu sou o Professor do Sexo.
(só mesmo em Angola....)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Que liiiiiindooooooo

Pois é, aqui o Ernestinho já tem o carrinho novo. Ele é 4x4, ele é ABS, ele é Airbag, ele é Mudanças Automáticas (os pobres que andam no trânsito de Luanda vão-se roer de inveja)...



Obrigado patrãozinho pelo miminho...

10 vezes o objectivo inicial

Estavamos a contar com 5 visitas


Sempre tinha razão



Há cada vez menos vaquinhas em Portugal.


domingo, 7 de setembro de 2008

Rugby

Há uma coisa em comum entre os machos Portugueses e Sul-africanos… a capacidade de ver desporto durante horas e horas, sendo o zapping limitado entre o 200 e o 208 (canais desportivos da multichoice).

A grande diferença é que, por incrível que pareça eles não gostam de futebol (para verem o desprezo que lhe dão… chamam-lhe soccer - Não lembra ao diabo). Por isso, só aqui o casalinho viu a Nossa Selecção dar 4 à poderosa Malta (na verdade, eu adormeci a meio e a dama não largou o computador).

Mas, e como passamos muito tempo na casa deles, temos de nos adaptar à sua cultura e claro está... ao Rugby.

Já por várias vezes vibramos com os Springboks mas este fim-de-semana não havia o torneio das três nações e lá tivemos que assistir aos jogos do campeonato local. O problema é que isto de ver desporto sem ter preferências não tem graça nenhuma e, após uma interminável discussão onde todos os argumentos foram ponderados, optámos por apoiar os Blue Bulls. Motivo: têm de facto o equipamento mais bonito…

Dado que ainda não somos especialistas, lá vamos aprendendo as regras e tácticas do jogo que, não desfazendo, é muito interessante. No fim, os Sharks ganharam, mas nós fomos a segunda equipa com mais pontos, que isto de perder nunca foi comigo.

Ao rugby já nos rendemos, agora quanto ao cricket...

Este fim-de-semana Angola foi a votos.


Havia muito receio, não só por parte dos expatriados mas também dos locais, a memória de 1992 estava bem presente. Perante este cenário, optámos por sair de casa e passar o fim-de-semana com o resto da “família” FRANKI. Ainda não saímos à rua, mas parece estar tudo muito calmo.

É muito fácil dizer que foi o caos, que houve ilegalidades ou que a transparência não foi exemplar. Importa, no entanto, recordar que são as primeiras eleições em 16 anos, que são mais de 8 milhões de eleitores (quase a população portuguesa) muitos dos quais nem B.I. tinham antes de se recensearem.

Nós, que somos portugueses, não ousamos dizer nada… temos a Madeira que não é melhor exemplo de um saudável convívio com a democracia.

Pelo que nos é dado a conhecer, consideramos que Angola está de parabéns. Quem conhece este país e está habituado à sua (des)organização, ficou agradavelmente surpreendido com a tranquilidade e respeito com que os angolanos viveram este momento.

O vencedor estava determinado à partida, mas houve espaço e aparente liberdade para que todos manifestassem a sua opinião, vestissem as suas camisolas e, claro (estamos em Angola), fizessem a festa.

Acreditamos que, após a divulgação oficial dos resultados, a serenidade prevaleça e que este seja apenas o primeiro de muitos confrontos eleitorais.

Fim-de-semana de eleições foi aqui

sábado, 6 de setembro de 2008

Velha Casa Nova


Não é uma antítese, a nossa casinha nova… já não é mais nossa.

Dado que estamos ambos (os dois) a trabalhar em Luanda Sul, decidimos manter a saúde mental e mudarmo-nos para o Projecto Nova Vida.
De qualquer modo foi muito bom casar outra vez, escolher a sala, escolher o quarto, escolher, escolher, escolher… e mais uma vez percebermos que somos compatíveis a 550%.

É pequena, barulhenta, acesso manhoso, passeio desfeito e poucos lugares para estacionar, mas gostamos dela. É com alguma tristesa que a passamos a um amigo (pelo menos isso).

Como nem deu tempo de a apresentarmos, deixamos umas fotos para que todos a possam conhecer...



Ficamos com pena, mas ganhamos horas de trânsito e anos de vida.

Em breve apresentaremos a nova casa nova.

Em fase de adaptação…

Sem dúvida que o mais fácil é habituar-me ao calorzinho que por cá se faz sentir, mesmo quando chove a cântaros. De vez em quando lá corre um ventozito que me arrepia e tenho que ouvir o Ernestinho dizer:
- “Só tu para teres frio em Angola!”
Confesso que também não foi nada complicado habituar-me à ideia de ter uma empregada. Aliás, foi a minha primeira grande amiga angolana. Para além de me ajudar nas rotineiras lides domésticas, partilha receitas, informa-me sobre o que se passa no famoso Roque e adora ir comigo às compras. Na verdade, eu é que adoro ir com ela, porque ainda tenho receio de andar sozinha nas ruas de Luanda. Há quem diga que não tenho razões para ter medo, mas também há quem me peça para ter cuidado. Não sei, estou a tentar não correr riscos desnecessários enquanto formo a minha própria opinião.
Agora, o que tem sido mais difícil… bem… a loucura dos preços que aqui se praticam, pelo menos para nós, expatriados. Não é todos os dias que se vê uma alface a €18 ou um iogurte a €2,5!
E por falar em loucura, o que realmente arrepia é o trânsito. Sem qualquer exagero, é caótico! Surgem carros, motas e peões de todos os lados, mesmo dos mais improváveis. Não é raro formarem-se quatro filas numa estrada com duas faixas, nem confrontarmo-nos com alguém em contra-mão. Em breve vou aventurar-me…



Kizomba

Não somos nós, mas para lá vamos...


esperem uns tempinhos... as aulas vão dar resultado.